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domingo, 3 de outubro de 2010

BRINCAR NO HOSPITAL: CÂNCER INFANTIL E AVALIAÇÃO DO ENFRENTAMENTO DA HOSPITALIZAÇÃO

A hospitalização pode trazer prejuízos ao desenvolvimento da criança com câncer. Para lidar com essa situação, o brincar tem funcionado como estratégia de enfrentamento. Analisando a importância do brincar no hospital, uma pesquisa avaliou as estratégias de enfrentamento da hospitalização, a partir de relatos de 28 crianças, meninas e meninos (6 a 12 anos), inscritas no Serviço de Oncologia de um hospital público de Vitória, ES, Brasil. Propôs-se um instrumento de avaliação do enfrentamento da hospitalização. Os resultados indicaram respostas de enfrentamento mais positivas (brincar, ler gibi, conversar, rezar) do que negativas(esconder-se, sentir culpa, chantagear). Brincar correspondeu a 78,6% das respostasrelacionadas ao que a criança hospitalizada gostaria de fazer, justificado pela função lúdica. O instrumento mostrou-se adequado à compreensão e atendimento psicológico da hospitalização.

Pode-se concluir que o tratamento do câncer, tendo como uma de suas necessidades a hospitalização freqüente e prolongada, caracteriza-se como um período de enorme stress físico e emocional, tanto para a criança quanto para os seus familiares. Nesse sentido, a criança precisa se adaptar a essa nova situação, sendo necessária a utilização de estratégias para enfrentar tais circunstâncias adversas.
Entre as possíveis estratégias utilizadas por crianças para enfrentar condições estressantes como a hospitalização e, conseqüentemente, os procedimentos médicos invasivos, encontra-se o brincar, recurso utilizado pela criança e pelos profissionais no contexto hospitalar.

A inserção do brincar no hospital motivou estudos sobre a sua importância no processo de humanização hospitalar. Assim, é possível indicar sua aplicação terapêutica ao proporcionar às crianças atividades estimulantes e divertidas, que trazem calma e segurança (Lindquist, 1993) ou destacar sua utilização específica por meio do palhaço, com a função de alegrar o ambiente, amenizar as sensações desagradáveis da hospitalização, humanizando o contexto hospitalar.


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