Jogos e Recreação

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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

EQUIPE JOGOS E RECREAÇÃO


Ao nos depararmos com a disciplina de Informática Aplicada a Educação  Física no Sétimo Período do Curso de Ed. Física da Universidade Estadual Vale do Acaraú imaginamos que passaríamos o semestre utilizando o computador para esclarecimento de dúvidas sobre seu manuseio, mas na realidade estaríamos descobrindo novas ferramentas de comunicação e informação. Então veio a proposta da disciplina junto com o Professor Antonio Madeira Filho em criar mos bloggers com temas diversos para divulgarmos eventos, fotos e vídeos.Acreditamos que este canal possibilitou uma  visão diferenciada sobre novas tecnologias e nos permitirá expandir o conhecimento repassando  informação  e experiencias.
Estamos felizes com os resultados.



domingo, 3 de outubro de 2010

BRINCAR NO HOSPITAL: CÂNCER INFANTIL E AVALIAÇÃO DO ENFRENTAMENTO DA HOSPITALIZAÇÃO

A hospitalização pode trazer prejuízos ao desenvolvimento da criança com câncer. Para lidar com essa situação, o brincar tem funcionado como estratégia de enfrentamento. Analisando a importância do brincar no hospital, uma pesquisa avaliou as estratégias de enfrentamento da hospitalização, a partir de relatos de 28 crianças, meninas e meninos (6 a 12 anos), inscritas no Serviço de Oncologia de um hospital público de Vitória, ES, Brasil. Propôs-se um instrumento de avaliação do enfrentamento da hospitalização. Os resultados indicaram respostas de enfrentamento mais positivas (brincar, ler gibi, conversar, rezar) do que negativas(esconder-se, sentir culpa, chantagear). Brincar correspondeu a 78,6% das respostasrelacionadas ao que a criança hospitalizada gostaria de fazer, justificado pela função lúdica. O instrumento mostrou-se adequado à compreensão e atendimento psicológico da hospitalização.

Pode-se concluir que o tratamento do câncer, tendo como uma de suas necessidades a hospitalização freqüente e prolongada, caracteriza-se como um período de enorme stress físico e emocional, tanto para a criança quanto para os seus familiares. Nesse sentido, a criança precisa se adaptar a essa nova situação, sendo necessária a utilização de estratégias para enfrentar tais circunstâncias adversas.
Entre as possíveis estratégias utilizadas por crianças para enfrentar condições estressantes como a hospitalização e, conseqüentemente, os procedimentos médicos invasivos, encontra-se o brincar, recurso utilizado pela criança e pelos profissionais no contexto hospitalar.

A inserção do brincar no hospital motivou estudos sobre a sua importância no processo de humanização hospitalar. Assim, é possível indicar sua aplicação terapêutica ao proporcionar às crianças atividades estimulantes e divertidas, que trazem calma e segurança (Lindquist, 1993) ou destacar sua utilização específica por meio do palhaço, com a função de alegrar o ambiente, amenizar as sensações desagradáveis da hospitalização, humanizando o contexto hospitalar.


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JOGOS E BRINCADEIRAS


Os benefícios da brincadeira, sobretudo na vida da criança, são gigantescos e, em sua maioria, desconhecidos pela sociedade. É de conhecimento de poucos que a brincadeira é o exercício físico mais completo de todos e é através dela que agregamos valores e virtudes à nossa vida. E essa falta de valorização do brincar, contribuiu para a realidade que vivemos hoje: as brincadeiras estão entrando em extinção. As Instituições de Ensino estão deixando de lado as aulas de Educação Física Escolar, os pais estão proibindo seus filhos de brincar e o Governo não faz nada para que esse quadro se reverta. Resultado: Hoje em dia, um número enorme de crianças estão perdendo a infância, enclausuradas dentro de casa, na frente de computadores e vídeo-games.

“Brincar é um momento sagrado. É através das brincadeiras que as crianças ampliam os conhecimentos sobre si, sobre o mundo e sobre tudo que está ao seu redor. Elas manipulam e exploram os objetos, comunicam-se com outras crianças e adultos, desenvolvem suas múltiplas linguagens, organizam seus pensamentos, descobrem regras, tomam decisões, compreendem limites e desenvolvem a socialização e a integração com o grupo.” E todo esse aprendizado prepara as crianças para o futuro, onde terão de enfrentar desafios semelhantes às brincadeiras.

SUGESTÕES DE JOGOS E BRINCADEIRAS:


1) 7 CACOS
Dois times, cada um no seu campo. Os campos são separados por 7 cacos. Uma pessoa de cada equipe tenta jogar a bola e derrubar os cacos. A equipe que derrubar os cacos deve erguê-los novamente, mas se protegendo da outra, que agora tem autonomia para balear. Quem for baleado não pode ajudar a equipe nos cacos. Se a equipe conseguir recolocar os cacos antes de todos serem baleados, ela ganha. Mas se todos forem baleados e os cacos continuarem no chão, a outra equipe ganha.

2) FUTCOR
Tipo baleado. O jogador diz uma cor e os outros devem correr atrás de algo que tenha essa cor. Quem tocar na cor, não pode mais ser baleado. Porém, quem não tocar em algo que contenha a cor dita a tempo, deverá ser baleado. O primeiro a ser baleado é o próximo a reiniciar o jogo.

3) DANÇA DAS CADEIRAS
Faz-se uma roda de cadeiras e outra de pessoas. Sendo que o número de cadeiras deve ser sempre um a menos. Toca-se uma música animada. Quando a música parar, todos devem sentar em alguma cadeira. Quem não conseguir sentar, é eliminado e tira-se mais uma cadeira. Ganha quem sentar na última cadeira.

4) DANÇA DAS CADEIRAS COOPERATIVA
Disponha as cadeiras como você faz no jogo tradicional das cadeiras. O segredo do jogo é não eliminar nenhum participante, só cadeiras, ou seja, a cada rodada, você retira uma cadeira e ainda assim todos deverão sentar-se, como puderem: no colo, no braço da cadeira, deitado sobre os colegas etc... Neste jogo não há vencedores.

5) DANÇA DAS CADEIRAS ALTERNATIVA
Várias cadeiras serão espalhadas pelo local da atividade. Em cima de cada uma delas, haverá uma bexiga. Todos estarão vendados e uma música animada deverá ser iniciada. Quando a música parar, eles deverão procurar uma cadeira, sentar e estourar a bexiga que tiver na cadeira, sendo guiados pelos jogadores da equipe que não estão participando. Sempre haverá uma cadeira a menos. Quem sobrar, é eliminado. O jogo prossegue até surgir o campeão.

6) RODA-RODA
Podem brincar de 2 a 50 pessoas e a regra é sempre a mesma. Cada um pega no braço do outro e forma uma roda. Aí, todos deverão correr em sentido horário, ou seja, correrão rodando. Depois de alguns segundos, o mestre solta seus braços e todos cairão, provocando boas gargalhadas.

7) PASTELÃO QUENTE
Um participante fica curvado e os demais pulam por cima. Quando todos já tiverem pulado, o primeiro que pulou se curva também. A brincadeira prossegue até o ponto em que o número de pessoas seja tão grande que já não dê mais pra saltar sobre todos. Quem não conseguir, será o primeiro a ser curvar na próxima vez.

8) PULA-SELA
É um “Pastelão Quente” na vertical. Um participante fica de quatro e os demais pulam por cima. Quando todos já tiverem pulado, o primeiro que pulou sobe em cima das costas do que está embaixo. A brincadeira prossegue até o ponto em que o número de pessoas seja tão grande que já não dê mais pra saltar sobre todos. Quem não conseguir, será o primeiro a ficar de quatro na próxima vez.

9) MACAQUINHO CHINÊS
O macaquinho chinês, posiciona-se junto a um muro, virado para a parede, e de costas para as outras, que estão colocadas lado a lado, a cerca de dez metros ou mais. O macaquinho chinês bate com as mãos na parede dizendo: “Um, dois, três, macaquinho chinês”. Enquanto este diz a frase, os outros avançam na direção da parede. Mal o macaquinho chinês termina a frase vira-se imediatamente para os outros, tentando ver alguém correndo. Quem for visto se mexendo volta para trás até à linha de partida. Assim, as crianças só podem avançar quando o macaquinho chinês diz a frase, pois ele pode fingir voltar-se para a parede e olhar para trás, a ver se pega alguém se mexendo. A primeira criança que chegar à parede será o próximo macaquinho chinês.

10) FUTEBOL HUMANO
Várias pessoas se espalham em um campo enquanto outra tenta atravessá-lo e chegar até o fim. Porém, as pessoas do campo devem impedir (mas não poderão mexer os braços). Quem conseguir chegar no fim sem ser pego, é um herói.

FONTE: Apostila ( Almanaque de Brincadeiras)

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR

Brincar faz parte do ser criança.

A brincadeira instintivamente é usada pelo bebê para descobrir o mundo.Brincando a criança descobre o mundo, como ele funciona ,aprende, se desenvolve, experimenta.Brincando a criança vai adquirindo noções espaciais, produz sons, desenvolve o cérebro para funções como a fala e o andar,auxiliando no seu desenvolvimento global.
Os tipos de brincadeira e a forma de brincar se modificam de acordo com a etapa de desenvolvimento que a criança apresenta. Criança exercita e organiza o pensamento, a noção de individualidade, a linguagem, a necessidade de perseverar entre outros. Na brincadeira a criança exprime seus medos, desejos, experiências. De forma simbólica o brinquedo torna-se um meio de expressão.Se o brincar é algo tão importante no desenvolvimento da criança, é também fundamental para o desenvolvimento da linguagem e da fala.A adequada aquisição e desenvolvimento da comunicação depende de vários fatores, entre eles: o biológico, o afetivo e o social.
Entre os aspectos biológicos, podemos destacar o processo de maturação do sistema nervoso central, ou seja o sistema nervoso central vai evoluindo, se especializando e todas as suas funções também. O Sistema Nervoso Central é responsável pelo desenvolvimento global do indivíduo.
Os aspectos afetivos e sociais são a interação com a criança, o estímulo, a confiança transmitida a ela, a atenção dada a criança e tudo referente ao meio ao qual ela pertence.A criança aprende por intermédio da interação com o ambiente, essa interação é também é realizada com o ato de brincar. Brincando os pais conversam com o bebê, apresentam-lhe objetos, aos poucos será por meio do balbucio (um brincar com os sons) a criança irá imitar os sons que ouve.

No bebê, a brincadeira é uma forma de interação do adulto com ele, o bebê sozinho ainda não é capaz de simbolizar e usar a brincadeira para isso. Logo, o brincar inicial do bebê é uma experimentação do mundo, ele manuseia objetos, joga, bate, empilha explora o mundo de forma ainda primária condizente com a sua fase, denominada pelos especialistas de fase sensório-motora (etapa inicial do desenvolvimento cognitivo, corresponde a aproximadamente os dois primeiros anos de vida). Quando a criança começa a simbolizar, fase da brincadeira simbólica, construída gradativamente, propicia que a linguagem evolua com mais rapidez, assim a linguagem influencia na evolução da brincadeira e a brincadeira auxilia na evolução da linguagem.

A falta de brincadeira pode deixar seqüelas, como dificuldades em se relacionar, medos e outras ainda mais graves.Na dúvida de como lidar com alguma dificuldade em relação ao brincar de uma criança, ou se a mesma não brinca, é importante que se procure um profissional capacitado, como um psicólogo, um pedagogo, para uma orientação específica.

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POR QUE AS CRIANÇAS DE HOJE BRINCAM MENOS?


As crianças deixaram de brincar na rua, jogar bola, pular amarelinha e passaram a jogar videogames e jogos de computador. Desde cedo, as crianças estão sendo preparadas para seu futuro profissional com, por exemplo, aulas de inglês e computação não tendo tempo necessário para usufruir de sua infância. Outros fatores que influenciam na forma de brincar das crianças são a violência e a insegurança. Por isso, os pais estão preferindo deixar suas crianças trancadas dentro de casa na frente da televisão ou em frente ao computador por sentirem que desta forma suas crianças estarão mais seguras.
A vida cotidiana anda muito corrida e com isso os pais dispõem de pouco tempo para brincar com seus filhos e dar o carinho e atenção que eles merecem.

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A CRIANÇA E A CULTURA LÚDICA

"Se brincar é essencial é porque é brincando que o paciente se mostra criativo". Brincar é visto como um mecanismo psicológico que garante ao sujeito manter uma certa distância em relação ao real, fiel, na concepção de Freud, que vê no brincar o modelo do princípio de prazer oposto ao princípio de realidade. Brincar torna-se o arquétipo de toda atividade cultural que, como a arte, não se limita a uma relação simples com o real.A cultura lúdica é, então, composta de um certo número de esquemas que permitem iniciar a brincadeira, já que se trata de produzir uma realidade diferente daquela da vida quotidiana: os verbos no imperfeito, as quadrinhas, os gestos estereotipados do início das brincadeiras compõem assim aquele vocabulário cuja aquisição é indispensável ao jogo. 

A cultura lúdica compreende evidentemente estruturas de jogo que não se limitam às de jogos com regras ou seja, trata-se de regras vagas, de estruturas gerais e imprecisas que permitem organizar jogos de imitação ou de ficção. Encontram-se brincadeiras do tipo "papai e mamãe" em que as crianças dispõem de esquemas que são uma combinação complexa da observação da realidade social, hábitos de jogo e suportes materiais disponíveis.

Finalmente a cultura lúdica compreende conteúdos mais precisos que vêm revestir essas estruturas gerais, sob a forma de um personagem (Superman ou qualquer outro) e produzem jogos particulares em função dos interesses das crianças, das modas, da atualidade. A cultura lúdica se apodera de elementos da cultura do meio-ambiente da criança para aclimatá-la ao jogo.
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